Havana, 17 de abril (RHC).- Ana Silvia Rodríguez, representante permanente alterna de Cuba na ONU, denunciou os efeitos do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a esta Ilha, vigente há quase 60 anos, e sublinhou que o cerco limita a capacidade de oferecer sua solidariedade ao mundo.
“Para Cuba o bloqueio norte-americano não representa um dano somente para o nosso povo, mas também limita nossa capacidade para sermos solidários”, postou no Twitter. “Em tempos de pandemia, o reclamo mundial de pôr fim ao bloqueio e o chamamento à solidariedade aumenta, porque só a solidariedade salva vidas”, apontou a diplomata.
Na Espanha, a Confederação Sindical de Comissões Operárias exigiu o fim imediato do cerco de Washington a Cuba, e ressaltou que a Assembleia Geral da ONU vem aprovando há anos resoluções que pedem o fim dessa política. No ano passado, 187 países aprovaram o documento. Só três votaram contra: EUA, Israel e Brasil.
Por sua vez, a Associação França-Cuba chamou todos os governos do mundo a condenarem energicamente os bloqueios impostos a vários países. “Não podemos admitir nestes tempos difíceis, nos que a solidariedade é a palavra chave, a existência de bloqueios políticos e econômicos que impedem aos povos o acesso a medicamentos, alimentos e cobrir necessidades básicas para sobreviver”, indica a entidade. Sublinhou que pelas mortes que causam, essas medidas constituem um “crime contra a humanidade”.
Em termos semelhantes se expressou a Associação de Amizade Azerbaijão-Cuba. Apontou que mais uma vez o governo dos EUA acirra sua política genocida contra esta Ilha para tratar de ocasionar mais vítimas e gerar o caos.