Havana, 2 de junho (RHC).- No Brasil, a Fundação Mauricio Grabois afirmou que os médicos cubanos enviados a outros países para ajudar a conter a pandemia merecem receber o prêmio Nobel da Paz.
Eles pertencem ao contingente internacionalista “Henry Reeve” especializado em grandes desastres e epidemias, e viajaram a mais de 20 nações que solicitaram sua presença, entre elas Itália e Andorra.
A Fundação Grabois, ligada ao PCdoB - Partido Comunista do Brasil, exaltou o altruísmo e prestígio dos profissionais da saúde de Cuba e sua solidariedade a outros povos. Disse que são fruto do projeto humanista vigente nesta Ilha.
“São portadores de conhecimentos científicos avançados e princípios éticos, demonstrado em numerosos exemplos, como o cuidado da saúde do povo cubano e o cumprimento de missões internacionalistas de colaboração médica em mais de 100 países do mundo”, aponta o documento.
Ressalta o trabalho dos médicos cubanos para conter o surto de ebola na África e nos casos de desastres naturais no Haiti, Chile, Paquistão e Guatemala, entre outros.
Em Paris, a Associação Cuba Cooperação França publicou uma revista digital dedicada aos 60 anos de ajuda médica cubana a outras nações, mantida apesar das restrições do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a esta Ilha.
As matérias mostram estatísticas e depoimentos sobre essa tarefa solidária, inclusa a atenção dada em Havana a centenas de crianças vítimas da radiação vazada no acidente da usina nuclear de Chernobil na década de 1980.