Havana, 25 de junho (RHC).- Mais de 60 personalidades da cultura, ciência e sociedade na Alemanha impulsionam um abaixo-assinado para pedir ao governo da nação europeia interceder ante os EUA para eliminar o bloqueio econômico, comercial e financeiro a Cuba, vigente há quase 60 anos.
A solicitação aponta que em meio à crise sanitária global e os problemas econômicos decorrentes da pandemia, que atingem especialmente as nações em desenvolvimento, o governo alemão deveria aproveitar que no segundo semestre de 2020 assumirá a presidência pro tempore da União Europeia para agir em favor do fim do cerco a esta Ilha. E considera ilegal essa política hostil de Washington.
Também ressalta a colaboração médica cubana com outros países, especialmente o envio de brigadas para ajudar a enfrentar a Covid-19, mantida apesar das limitações em consequência do cerco norte-americano, que dificulta a esta Ilha inclusive a importação de medicamentos, equipamentos e insumos médicos para enfrentar a pandemia. Aborda as sanções e ameaças do governo Trump a outras nações para que não recebam profissionais da saúde cubanos, os empecilhos às remessas financeiras familiares e a inclusão de Cuba na lista arbitrária concebida por Washington sobre países que supostamente não colaboram plenamente na luta contra o terrorismo.
Entre os que aderiram ao abaixo-assinado estão os cineastas Wim Wenders e Hans-Peter Weymar, a atriz Hanna Schygulla, o ex-jogador de futebol Benny Adrion (fundador da ONG Viva com Água), o diretor de teatro Andreas Baesler e o historiador Rainer Schultz.