Havana, 1° de julho (RHC).- O novo ministro da Educação do Brasil, Carlos Alberto Decotelli, pediu demissão apenas cinco dias após ter sido designado pelo presidente Jair Bolsonaro, em meio a um escândalo por ter incluído informações falsas no seu currículo acadêmico.
Três pontos foram questionados. A Universidade de Rosário, na Argentina, negou que ele tivesse concluído ali um doutorado; na Alemanha, a Universidade de Wuppertal garantiu que não fez lá pós-doutorado, e sua tese de mestrado na Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, supostamente contém trechos copiados de trabalhos de pesquisa de outros autores.
De fevereiro a agosto do ano passado, Decotelli chefiou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Educativo, e depois assumiu a Secretaria de Modalidades Especializadas no ministério da Educação. Seu antecessor, Abraham Weintraub, também teve de se demitir após se envolver em grandes polêmicas e ser alvo de inquéritos judiciais.