Havana, 15 de setembro (RHC).- A pandemia mantém sua incidência na região centro-oeste de Cuba. As províncias de Havana e Ciego de Ávila têm a situação mais complexa.

O assunto foi debatido na reunião diária sobre o comportamento da Covid-19 no país, encabeçada pelo presidente Miguel Díaz-Canel.

A doutora Ileana Morales, diretora nacional de Ciência e Pesquisa Científica do ministério da Saúde Pública, explicou as medidas orientadas em Ciego para conter a transmissão do Sars-Cov2, que abrangem ações organizativas, preventivas, terapêuticas e de apoio psicológico.

Indicou que estão sendo aprimorados nesse território os protocolos de atendimento dos pacientes suspeitos de contágio para evitar que cheguem ao estado grave.

O programa inclui o uso de medicamentos e produtos da biotecnologia cubana em segmentos vulneráveis da população, entre eles idosos e crianças, como medida de prevenção.

A complexidade em Havana está dada pelo número de habitantes e a dispersão do coronavírus por todos os municípios. Também está na mira a província de Sancti Spíritus.

O propósito é evitar um aumento drástico no número de casos positivos, levando em conta que em Cuba todos são internados em hospitais para tratamento imediato, e seus contatos e suspeitos são colocados em centros de isolamento, além de estabelecidas medidas rígidas em lugares onde são detectados focos da doença, inclusive a quarentena total.

Em Cuba foram detectados 77 casos positivos nas últimas 24h, deles 33 em Ciego de Ávila, 31 em Havana, sete em Sancti Spíritus, três em Camagüey, dois em Artemisa e um em Matanzas.

O doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério de Saúde Pública, indicou que são 4.803 os contagiados desde março passado, quando foi detectada a presença do Sars-Cov2 no país. Cerca de 59% não mostravam sintomas na hora de fazer o teste PCR. Ontem não houve óbitos.