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Havana, 14 de outubro (RHC).- Cuba foi eleita para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Sua candidatura recebeu 170 votos a favor, ou seja, 88% dos membros da Assembleia Geral do organismo internacional.
“Nosso país faz parte de 44 dos 61 instrumentos internacionais de direitos humanos, cujo cumprimento informa à ONU. Apesar da campanha de desprestígio, os avanços de Cuba não podem ser opacados”, postou no Twitter o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez.
Em nota oficial, a chancelaria cubana lembrou que esta Ilha foi fundadora da outrora Comissão de Direitos Humanos, e este será seu quinto mandato como membro em representação do grupo de nações da América Latina e Caribe.
Destaca o compromisso com a construção de uma sociedade cada vez mais justa, com o bem-estar do ser humano e com a justiça social, condizente com a obra humanista da Revolução.
“Desta maneira, se honra a autodeterminação e resistência do povo cubano ante os graves obstáculos e ameaças que provoca a política unilateral de hostilidade, agressões e bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, que constitui uma violação flagrante, massiva e sistemática dos direitos humanos e principal empecilho para alcançar metas superiores nessa matéria”, sublinha o documento.
Por sua vez, a representante permanente alterna de Cuba na ONU, Ana Silvia Rodríguez, disse que a eleição para um novo mandato no Conselho de Direitos Humanos da ONU é um reconhecimento da comunidade internacional e mostra o isolamento do governo norte-americano em sua política hostil a Cuba.
Disse que Washington trata de desacreditar esta Ilha, mesmo sendo responsável dos abusos e violações mais brutais da história recente. “É o primeiro e único país que usou propositalmente armas atômicas contra civis inocentes, e utilizou o Agente Laranja contra o povo vietnamita”, apontou a diplomata.