Diaz-Canel: insistiram em nos matar e nós insistimos em viver e vencer. Cuba viva saltou acima de suas próprias possibilidades

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-12-21 12:59:46

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Havana, 18 dezembro (RHC).- O presidente de Cuba Miguel Diaz-Canel encerrou na quinta o 6º período ordinário de sessões do Parlamento.

“Faz um ano dissemos “atiraram para nos matar e estamos vivos” recordou o presidente. E veio o 2020, um ano duro e desafiante como poucos devido à pandemia, que fechou as portas da economia e da vida mesma durante meses”.

O impacto da Covid-19 alcançou momentos insuportáveis somado ao endurecimento do bloqueio norte-americano. “Eles atiraram para matar, mas nós insistimos em viver e vencer. É o destino deste povo, crescer com os desafios”, sentenciou Diaz-Canel.

“Cada hora destes meses foi de crescimento e aprendizado. Jamais nos desanimamos, tivemos carências de todos os tipos”, recordou.

Neste cenário – explicou – tivemos menos comida, menos transporte, mas também menos contágios, doenças e mortos. Isto só se explica porque tivemos mais justiça social, mais socialismo.

Em relação com a solidariedade oferecida por Cuba no meio da pandemia, Diaz-Canel realçou o trabalho de 3.000 profissionais da saúde cubanos em mais de 50 brigadas do contingente Henry Reeve. “As campanhas de difamação não conseguiram tapar a gratidão que brotou dos que os propuseram para o Prêmio Nobel da Paz”.

Este ano de pandemia – disse – foi enfrentado em condições excepcionais na economia. Segundo estimativas, o PIB de Cuba decrescerá 11 por cento. A economia cai, mas não para.

No meio de tudo isso, fizemos importantes investimentos na área habitacional, turismo e produção de alimentos  e se colocou em funcionamento a primeira bioelétrica do país.

No ano que vem se espera gradual recuperação, de 6 a 7 por cento. Para atingir tal objetivo devemos manter a pandemia sob controle, avisou o presidente.

Em outra parte de seu discurso, Diaz-Canel destacou a reordenação monetária insistindo em que era imprescindível. Disse que era uma tarefa complexa e estão sendo levadas em conta as preocupações da população a respeito disso. “Vamos revisar tudo que tenha de ser revisto e corrigir o que for preciso”, e renovou que ninguém ficará desamparado.

Sobre a política hostil dos Estados Unidos, Diaz-Canel denunciou que estão propulsando uma guerra sórdida com a pretensão absurda de nos dobrar. O fracasso deles é categórico e visível, disse.

Apesar das divergências entre Cuba e EUA, eles não têm o direito de se intrometer no que está se passado aqui, afirmou. E insistiu na vontade cubana de manter relação de respeito com esse país. Falou que a Ilha estava disposta a discutir qualquer assunto, ao mesmo clarificou que Cuba não cederá nem um milímetro em sua soberania nem na Revolução. Os princípios não estarão nunca sobre a mesa, sentenciou.

Encerrando seu discurso, o presidente cubano afirmou:

“Continuam existindo razões para comemorar. Mais razões quanto mais duras as provas, Somos o país que se emprenha em resistir às mais duras provas e ataques. Aqui continuamos vivendo, criando, resistindo e vencendo” finalizou o presidente cubano no discurso de encerramento do 6º período ordinário de sessões do Parlamento.



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