Reuniòn habitual de Díaz-Canel con cienfíficos cubanos.
Havana, 10 de fevereiro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel se reuniu com cientistas e pesquisadores cubanos relacionados com o enfrentamento à pandemia. Foi um encontro muito estimulante, expressou.
Da reunião, realizada todas as semanas, participou o primeiro-ministro Manuel Marrero e a vice-premiê Inés María Chapman, entre outras autoridades.
“O perigo ainda não passou”, afirmou Raúl Guinovart, decano da Faculdade de Matemática e Computação da Universidade de Havana. Ele se referiu ao novo pico da Covid-19 registrado nas últimas semanas no país, que obrigou a tomar medidas mais rígidas para conter a transmissão em Havana, a capital, e outras localidades, especialmente Santiago de Cuba, Guantánamo e Matanzas.
Indicou que os modelos de prognóstico mostram que apesar dos resultados positivos das ações empreendidas, entre elas a redução notável dos voos procedentes do exterior e a quarentena obrigatória aos viajantes que chegam ao país, esta situação deve se prolongar até baixar aos poucos a curva de incidência.
Guinovart exortou a continuar aprimorando o controle epidemiológico na comunidade e a cumprir os protocolos higiênico-sanitários, tanto pelas pessoas quanto nas instituições.
Por sua vez, a especialista Maria Guadalupe Guzmán revelou que os estudos feitos indicam que a variante do Sars-Cov2 que circula em Cuba é a D614G, a mesma desde o início da pandemia. “Até agora não contamos com evidências da transmissão das variantes detectadas no Reino Unido, África do Sul, Brasil e Califórnia (EUA)”, garantiu.
Ressaltou que até agora chegou apenas um caso da 501YV2 procedente da África do Sul e sete da mutação L452R em voos do Panamá. Afirmou que a hipótese que se maneja é que o aumento de positivos em Cuba nos últimos dias não tem sido por essa causa, e sim por violações das medidas para a prevenção do contágio.