XXI Consejo Político de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América-Tratado de Comercio de los Pueblos (ALBA-TCP). Foto: Prensa Latina
Havana, 2 de março (RHC).- Os participantes da reunião virtual do Conselho Político da ALBA – Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, destacaram a contribuição de Cuba ao enfrentamento à pandemia na região e o desenvolvimento de vacinas contra o Sars-Cov2 apesar do endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA.
Exaltou-se o envio de brigadas médicas a outros países para ajudar a conter a propagação do coronavírus e atender diretamente os pacientes na chamada Zona Vermelha dos hospitais, e recordou-se a indicação do contingente “Henry Reeve” ao Prêmio Nobel da Paz’2021.
No encontro de chanceleres da ALBA, condenou-se o cerco norte-americano, a inclusão de Cuba na lista do Departamento de Estado de nações que supostamente patrocinam o terrorismo, e as medidas tomadas por Washington contra a Venezuela, Nicarágua e esta Ilha.
Em sua fala, o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, exortou o novo governo dos EUA a manter uma relação respeitosa com os países da América Latina, baseada na proclamação da região como Zona de Paz. Disse que deve prevalecer o direito à soberania, independência e livre determinação dos povos.
Rodríguez denunciou a intensificação do bloqueio a Cuba em meio à pandemia e a decisão do ex-presidente Donald Trump de voltar a colocar o país na lista de patrocinadores do terrorismo, e agradeceu a solidariedade dos integrantes da ALBA ante esse panorama.
Rechaçou a colocação em vigor do título Três da Lei Helms – Burton, que amplia o caráter extraterritorial do cerco, e as ações subversivas promovidas desde os EUA, cujo propósito é derrubar o processo revolucionário.
Quanto à pandemia, o chanceler cubano defendeu ações conjuntas e articuladas, a partir da complementação, solidariedade e cooperação, e reiterou o apoio às nações do Caribe em relação a um trato justo e diferenciado para enfrentar as mudanças climáticas, os desastres naturais, as injustiças do sistema financeiro internacional e a emergência sanitária atual.