Cuban President Miguel Diaz-Canel Bermúdez
Havana, 27 de maio (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel denunciou a permanência das 243 medidas contra Cuba tomadas pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump, que endureceram o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto desde o começo da década de 1960.
No Twitter, afirmou que o objetivo é asfixiar o povo cubano e ratificou a resistência ante as adversidades.
O mandatário tachou de cínica a postura do governo atual, que manteve Cuba na lista de países que supostamente não cooperam na luta contra o terrorismo e mantém a política hostil da administração anterior no contexto da pandemia da Covid-19.
Nesse ponto, o ministério das Relações Exteriores ratificou que Cuba vai continuar lutando contra o terrorismo apesar das acusações sem fundamento dos EUA.
“Cuba não modificará seu compromisso com a paz”, aponta a nota oficial, e critica a postura “irresponsável e vergonhosa” de Washington que busca justificativas para manter o cerco econômico. “O governo estadunidense conhece perfeitamente a falsidade dessas colocações”, indica o texto.
A Chancelaria garante que os EUA são os que se negam a colaborar com Cuba no combate a esse flagelo. Lembra que nunca devolveram nenhum fugitivo da justiça cubana, nem os julgaram pelos crimes e atos terroristas cometidos contra o povo desta Ilha.
Na ONU, o representante permanente, Pedro Luis Pedroso, rejeitou as posições e mecanismos unilaterais de governos como o norte-americano, que assumem o direito de fazer listas com motivações políticas.
No Twitter, disse que esse tipo de documento viola o direito internacional e atenta contra a autoridade da Assembleia Geral da ONU e os esforços multilaterais contra o terrorismo.