Havana, 9 de junho (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel encabeçou reunião com pesquisadores, cientistas e especialistas, na qual foram apresentados os resultados de um estudo sobre o impacto da Covid-19 em Cuba, inclusive na saúde mental do pessoal que atende os pacientes nas instalações hospitalares e centros de isolamento.
Lidia Caridad Hernández, que esteve à frente da pesquisa, mencionou entre os fatores negativos o temor a pegar a doença e transmiti-la a parentes e colegas, além do estresse, a ansiedade, a depressão e o desgaste profissional, que tem a ver com o cansaço emocional.
Disse que para lidar com o problema é preciso aprofundar o trabalho psicossocial, tanto em nível institucional quanto na sociedade.
Por sua vez, Raul Guinovart, decano da Faculdade de Matemática e Computação da Universidade de Havana, apresentou os modelos de prognóstico do comportamento da pandemia em Cuba.
Sublinhou que nas próximas semanas deve manter-se a média diária de mil novos casos diagnosticados no país, com alta no número de óbitos. Nesse ponto, o primeiro-ministro Manuel Marrero chamou a intensificar as medidas de controle e isolamento nas localidades com maior dispersão da enfermidade.