Havana, 18 de junho (RHC).- O Irã condenou o bloqueio imposto pelos EUA a Cuba, vigente há seis décadas, e externou sua solidariedade ante essa medida cruel que faz parte de uma “guerra econômica ilícita”.
“Estamos como sempre junto a nossos irmãos cubanos”, sublinha mensagem no Twitter do porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Saib Jatizade.
Por sua vez, o ex-presidente do Uruguai José Mujica disse que o cerco a esta Ilha é uma política selvagem e repudiável, e assinalou que seu propósito é “fazer passar amarguras e dificuldades aos povos mais humildes”.
Lembrou que o governo norte-americano torna difícil inclusive adquirir no exterior seringas e agulhas para imunizar a população contra a Covid-19 com as candidatas vacinais concebidas pelos cientistas cubanos.
Na França, a associação CubaCoop denunciou as campanhas de desinformação e manipulação da realidade nesta Ilha, que se somam ao cerco econômico, comercial e financeiro mantido pelos sucessivos governos norte-americanos.
A entidade, criada em 1995, rejeitou os adjetivos pejorativos usados pelos que não levam em conta a história e as lutas dos cubanos.
CubaCoop lembrou que a Revolução liderada por Fidel Castro devolveu o poder ao povo, garantindo um desenvolvimento sem precedentes na América Latina em áreas como saúde e educação.
Amanhã começa o 15º Encontro de Cubanos Residentes na Europa. “A Covid-19 nos obriga a reunir-nos de maneira virtual, sem que isso impeça ratificar nossas posições, e no atual cenário de crise sanitária reconhecer tudo o que está sendo feito ali contra a enfermidade, como as cinco candidatas vacinais”, declarou à agência Prensa Latina o presidente da Associação Martiana de Cubanos Residentes na República Tcheca, Osvaldo Rodríguez. E garantiu que no encontro será rejeitado o bloqueio mantido por Washington.
Em termos semelhantes se expressou Luz Marina Torres, da Associação de Residentes nos Países Baixos “Cuba na minha alma”.
Disse que os participantes da reunião abordarão a importância de defender a pátria nas redes sociais e divulgar sua história e valores culturais. Indicou que se trata de uma poderosa ferramenta para combater os discursos de ódio e denunciar o cerco norte-americano.