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Havana, 6 de julho (RHC).- A tempestade tropical Elsa atravessou o território cubano entre as províncias de Matanzas e Mayabeque ontem à tarde e se adentrou no mar rumo à Flórida, nos EUA.
Até agora, os prejuízos estão associados às chuvas em vários pontos do território nacional, embora com efeitos positivos quanto ao volume de água acumulado em represas e açudes. Em Havana, a capital, que se manteve na trajetória do fenômeno meteorológico, não se sentiram ventos nem chuvas de grande intensidade.
Ontem, o grupo temporário de trabalho para a prevenção e controle da Covid-19 e o órgão econômico-social do Conselho de Defesa Nacional se reuniram através de videoconferência com os governadores das 15 províncias e o intendente do município especial Ilha da Juventude para examinar a situação.
No encontro, encabeçado pelo presidente Miguel Díaz-Canel, estavam o primeiro-ministro Manuel Marrero, o titular do Parlamento Esteban Lazo e outras autoridades e dirigentes.
No debate abordaram-se temas ligados à prevenção de danos, redução de riscos e medidas a tomar no processo de recuperação. Também, a evacuação de milhares de pessoas que estavam em zonas de risco de enchentes ou lugares vulneráveis, a preservação dos bens da economia, a colheita acelerada em plantações com possível afetação pelos ventos e chuvas, e outras tarefas habituais neste tipo de situação, orientadas pela Defesa Civil e organismos do Estado.
Um dos fatores que tornou mais complexo o trabalho nesta ocasião foi a pandemia, em meio a uma nova onda de incidência do Sars-Cov2 por causa, entre outros fatores, da variante Delta. Mesmo assim, conseguiu-se manter o isolamento dos casos positivos e a atenção à população nos centros hospitalares e instalações engajadas nessa tarefa.