Havana, 15 de julho (RHC).- A Federação Sindical Mundial condenou os recentes intentos de desestabilizar Cuba, organizados e financiados desde os EUA para gerar caos e tratar de justificar uma intervenção militar estrangeira no país.
Reiterou sua solidariedade ao povo e exigiu respeito ao direito dos cubanos de decidirem seu futuro sem ingerências externas.
“Saudamos os trabalhadores da Ilha, que durante a pandemia também demonstraram a solidariedade e internacionalismo de um sistema que não foca a saúde e as necessidades do povo como mercadorias e se opõe à exploração do homem pelo homem”, aponta comunicado da entidade sindical.
Em termos semelhantes se expressou o Grupo de Puebla, que voltou a rechaçar o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba e reconheceu seus efeitos e os da pandemia na situação social atual.
Em comunicado, convidou o presidente norte-americano, Joe Biden, a eliminar o cerco e a avançar no processo de normalização das relações entre os dois países.
Na Argentina, um abaixo-assinado pediu o fim do bloqueio. À iniciativa aderiram personalidades como o prêmio Nobel da Paz Adolfo Esquivel, a jornalista Stella Calloni, a escritora Luisa Valenzuela e Nora Cortiñas, da organização Mães da Praça de Maio – Linha Fundadora. O documento considera criminoso manter o assédio a Cuba em meio à pandemia da Covid-19.
Por sua vez, o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos EUA, Gregory Meeks, chamou Joe Biden a reverter as mais de 240 medidas anticubanas tomadas por seu antecessor Donald Trump.
“Faço um chamamento ao presidente Biden para que ajude a aliviar o sofrimento em Cuba rescindindo as sanções da era Trump”, declarou o congressista do Partido Democrata.