People gathered Saturday morning in Havana to express their support to the Revolution.
Havana, 17 de julho (RHC).- Neste sábado, o general de exército Raúl Castro e o presidente Miguel Díaz-Canel encabeçaram em Havana um ato de reafirmação revolucionária e contra a ingerência estrangeira em Cuba.
Em seu discurso perante milhares de pessoas que se concentraram numa área da avenida beira-mar, o mandatário condenou a política hostil dos EUA, que levam mais de 60 anos tentando asfixiar esta nação e agora querem se mostrar como os salvadores do povo. “Cessem a mentira, a infâmia e o ódio. Cuba é profundamente alérgica ao ódio e jamais será terra de ódio. Não se constrói nada bom desde o ódio”, afirmou.
Em sua fala, denunciou as ações de guerra não convencional perpetradas contra o país para promover o vandalismo e a sabotagem, e o assédio constante, com a cumplicidade de aliados muito poderosos e forte financiamento. Disse que esses atos de ódio tencionam fraturar as famílias, os amigos e a sociedade, e ameaçam destruir valores característicos desta nação.
Díaz-Canel sublinhou que as campanhas midiáticas e nas redes sociais buscam mostrar ao mundo uma realidade que não existe hoje em Cuba, uma mentira, e o imperialismo trata de silenciar toda informação sobre a verdadeira situação. Essas manobras abrangem o uso de imagens falsas.
O chefe de Estado destacou o legado do líder da Revolução Fidel Castro, e os avanços da ciência cubana apesar das enormes dificuldades e carências provocadas pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há seis décadas, agravado pelo impacto da pandemia.
Ressaltou o desenvolvimento de cinco candidatas vacinais contra o Sars-Cov2, duas delas com alta eficácia demonstrada nos ensaios clínicos: a Soberana 02 junto com a Plus, que tem mais de 91%, e a Abdala – primeira vacina antiCovid-19 concebida na América Latina – com mais de 92%. Esta última demonstrou ser 100% eficaz para evitar casos mais graves e mortes pelo Sars-Cov2.
Em seu discurso no ato deste sábado em Havana, Díaz-Canel apontou que o povo está defendendo a nação da ingerência estrangeira, e denunciou as campanhas hostis nas redes sociais. Disse que Cuba é de todos os cubanos, que trabalham para vê-la avançar com seus próprios meios rumo a um destino de prosperidade.
Indicou que o bombardeio midiático, financiado desde os EUA, tem como objetivo incentivar distúrbios e instabilidade no país, aproveitando a crise da pandemia e do cerco norte-americano.
“Estamos sob o fogo sofisticado de uma ciberguerra”, afirmou o mandatário cubano, e garantiu que o país continuará avançando nesse contexto difícil. “A soberania não se negocia”, ressaltou Díaz-Canel.