Humberto López, peeriodista de la TV cubana
Havana, 21 de julho (RHC).- As autoridades cubanas desmentiram a suposta existência de pessoas desaparecidas depois dos recentes distúrbios no país, e ratificaram o compromisso com o respeito às garantias jurídicas dos detidos.
Falando num programa da televisão local sobre o assunto, o coronel Victor Alvarez, segundo chefe do órgão especializado da Direção Geral de Investigação Criminal do ministério do Interior, explicou os procedimentos adotados pelos agentes da ordem pública desde o instante da detenção, e a comunicação à família dessa pessoa.
Disse que nas listas apresentadas dentro das campanhas anticubanas estão cidadãos que nem sequer foram apreendidos nem participaram dos incidentes.
Alvarez garantiu que Cuba respeita a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados, e negou o uso de métodos de força para obter confissões dos envolvidos. Lembrou que esta Ilha é signatária da Convenção contra a Tortura e outros Tratos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes.
Por sua vez, José Luis Reyes, chefe do Departamento de Processos Penais da Procuradoria Geral da República, disse que esse órgão acompanha toda investigação no país, e garantiu que nesta nação não há pessoas sumidas após serem detidas.
Indicou que existem canais de comunicação da população com a Procuradoria para denunciar qualquer violação dos organismos do Estado. “Os artigos 94 e 95 da Constituição cubana estabelecem garantias para a segurança jurídica”, apontou.