Havana, 27 de julho (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, rechaçou o atentado terrorista contra a embaixada em Paris, condenado também pelo governo francês.
Ontem à noite, três coquetéis molotov foram jogados na fachada do imóvel com a intenção de provocar um incêndio, que foi debelado pelos próprios funcionários da sede diplomática.
“Volta o terrorismo contra as embaixadas cubanas?”, perguntou no Twitter, e disse que os autodenominados “manifestantes pacíficos” chegaram até a capital francesa incentivados pelas campanhas anticubanas geradas nos EUA.
Em termos semelhantes se expressou o chanceler Bruno Rodríguez. “Responsabilizo o governo dos EUA por suas contínuas campanhas contra nosso país que alentam essas condutas, e pelos chamamentos à violência, com impunidade, desde seu território”, postou no Twitter.
Por seu lado, o ministério das Relações Exteriores da França condenou o ataque e anunciou que tinha sido aberta uma investigação judicial para encontrar os autores da ação, que ocasionou alguns danos materiais. “Foram aplicadas medidas para reforçar o dispositivo de segurança ao redor da embaixada”, indica a nota oficial.
Ao se referir ao atentado, o embaixador cubano, Elio Rodríguez, disse que todos se mantêm firmes ante a agressão. “Neste 26 de julho proclamamos mais uma vez ‘Pátria ou Morte, Venceremos’”.