Cuba's labor sector gradually returning to normal. (Photo: Prensa Latina)
Havana, 15 de setembro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel chamou a aprimorar o uso das estatísticas em Cuba para todo tipo de estudos. Disse que não podem ser vistas como números frios, e sim como base para definir onde estão os problemas.
O mandatário falou na reunião do grupo de trabalho para a prevenção e controle da Covid-19, onde estava presente o premiê Manuel Marrero. Do debate participaram, através de videoconferência, as autoridades de cada província e do município especial Ilha da Juventude. Foi abordado o comportamento da pandemia, a disponibilidade de oxigênio medicinal e a situação no setor de geração de eletricidade.
O doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, explicou que desde o início da pandemia foram confirmados em Cuba mais de 760 mil casos, numa população total de cerca de 11 milhões de habitantes. Desde então, faleceram 6.449 pessoas por causa da doença, o que significa uma letalidade de 0,85%, inferior à da região das Américas.
Quanto à vacinação com imunizantes próprios, 38,5% dos cubanos já tomaram as três doses previstas no esquema, e 62,9% pelo menos uma.
Outras notícias indicam que amanhã representantes de Cuba e da OMS – Organização Mundial da Saúde se reunirão para abordar o início do processo de avaliação das vacinas cubanas antiCovid-19.
Soberana 02, Soberana Plus e Abdala são os primeiros imunizantes concebidos num país da América Latina com autorização dos centros nacionais regulatórios para uso de emergência contra o Sars-Cov2.Os dois primeiros foram desenvolvidos no Instituto Finlay de Vacinas, e o terceiro no Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, todos com mais de 91% de eficácia nos ensaios clínicos.