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Havana, 28 de dezembro (RHC).- O primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que 2021 foi um ano duro, de perdas lamentáveis e de aprendizagem, porém, um ano em que a criatividade, o senso de resistência do povo e as convicções permitiram mais uma vez vencer as agressões e dificuldades.
Ao falar no ato pelo aniversário 63 da Revolução, com funcionários e trabalhadores da sede do Comitê Central da organização política, indicou que foi colocada à prova a firmeza e capacidade de resistência das novas gerações, que aos poucos vêm assumindo as funções da direção do Estado, o partido e o governo em todos os níveis. Qualificou de vitória ter lidado com as ameaças, agressões, e os intentos de desestabilização do país que são parte da ampla operação de inteligência gestada pelas autoridades dos EUA.
Díaz-Canel lembrou que em meio à crise global e ao impacto da pandemia no país, o governo estadunidense elevou a um patamar sem precedentes o bloqueio e assédio a Cuba. Ressaltou o papel do pessoal da saúde no controle do Sars-Cov2, tanto nesta Ilha quanto colaborando no exterior. “Este foi o ano em que os resultados das pesquisas de nossos cientistas permitiram avançar na imunização da nossa população com vacinas próprias”, sublinhou.
“Essa vitória no enfrentamento à Covid-19 nasce justamente na visão que teve Fidel, nos anos mais complexos do Período Especial, de desenvolver a indústria biotecnológica e farmacêutica cubana, de apostar na ciência como parte do desenvolvimento”, indicou. “Não só resistimos. Resistimos criando, e criando e resistindo apostamos também no futuro, porque nos desenvolvemos em meio a uma complexa situação”, frisou o primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.