PL
Genebra, 16 junho (RHC).- Cuba repudiou nesta quinta-feira, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a politização e os enfoques seletivos para atacar países soberanos, durante um debate sobre a situação na Nicarágua.
O representante de Cuba, Jairo Rodriguez, confirmou que a Ilha não apoiava os mecanismos que não contem com a aprovação dos países concernidos.
Condenamos a política de intervenção contra a livre determinação e a soberania da Nicarágua por meio de campanhas contra a ordem legal e constitucional dessa nação, afirmou Rodrigues no fórum.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, acusou a Nicarágua de violações, baseada em fontes da sociedade civil daquele país.
Rodriguez reiterou a postura de Cuba, que rejeita os exercícios com motivos políticos. A erradicação da seletividade e da politização é uma condição indispensável para a promoção e a defesa de todos os direitos humanos, disse.
O diálogo e a cooperação devem guiar o trabalho dos mecanismos do Conselho, ao invés do enfoque punitivo, parcial e mediado pelos interesses geopolíticos das potências ocidentais, sentenciou o representante de Cuba no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
A procuradora-geral da Nicarágua, Wendy Morales, afirmou na reunião que se trata de um novo passo na campanha dirigida pelos Estados Unidos contra a Nicarágua intrometendo-se em seus assuntos domésticos com informações politizadas e carentes de objetividade. (Fonte: Prensa Latina).