A economia é o desafio mais urgente do país, afirma presidente cubano

Editado por Irene Fait
2022-07-23 00:31:23

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Ilustrativa

Havana, 22 julho (RHC).- A economia é o desafio mais urgente da Revolução, afirmou na sexta-feira o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, ao fazer uso da palavra no encerramento do 9º período ordinário de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular.

Disse que a situação da nação é complexa, porque é difícil obter receitas em divisas devido ao endurecimento do bloqueio norte-americano e a crise internacional provocada pela Covid-19 e o conflito na Europa.

O Produto Interno Bruto cresceu levemente, porém os níveis de atividade são inferiores aos dos anos que antecederam a pandemia, não obstante, disse, se concentram grandes esforços em garantir os produtos de primeira necessidade à população e atender aos vulneráveis.

Diaz-Canel asseverou que, nestas circunstâncias, proliferou um mercado negro e a inflação prejudica o poder aquisitivo dos cubanos, por isso se aprovaram medidas para mobilizar as forças produtivas.

Para a implementação dessas ações, se levaram em conta as opiniões da população e os critérios dos especialistas.

O presidente cubano afirmou que as prioridades das novas medidas, anunciadas durante as sessões do Parlamento, são: a dinamização do mercado doméstico de divisas, a participação de pequenas e médias empresas em negócios mistos com empresas estatais e estrangeiras, o reaquecimento da produção nacional e o aumento das exportações.

Estas medidas têm por objetivo ordenar o mercado cambial, sustentar e ampliar programas sociais e pagar dívidas, explicou o presidente cubano.

Para atingir os objetivos esperados, disse, também é preciso aumentar as produções nacionais, diminuir o déficit orçamentário, melhorar a eficiência do gasto público, e aprimorar os mecanismos de controle dos preços.

Diaz-Canel realçou que o país está trabalhando com sistematicidade em outros programas, e mencionou a transformação digital, o progresso da mulher, a proteção do meio ambiente, a transformação dos bairros, e o enfrentamento ao governo dos Estados Unidos que deseja construir a falsa imagem de que Cuba está parada. (Fonte: Prensa Latina)



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