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Havana, 25 julho (RHC).- Vozes solidárias a Cuba se ergueram no último fim de semana em todos os continentes às vésperas da comemoração do 69º aniversário dos ataques aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
Em 26 de julho de 1953 jovens liderados por Fidel Castro tentaram ocupar esses dois quartéis no leste cubano. As ações não tiveram êxito, mas representaram o início da luta revolucionária contra a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958).
Nestes dias, cubanos residentes ou em missões de trabalho no exterior e amigos de Cuba organizaram inúmeros atos para recordar a data e, ao mesmo tempo, exigir a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA 60 anos atrás, quase desde o mesmo instante em que a Revolução cubana foi vitoriosa.
No Líbano, dezenas de cubanos libaneses e palestinos acompanharam a missão diplomática cubana na comemoração do Dia da Rebeldia Nacional, em 26 de julho.
Em Nairóbi, cubanos e quenianos se uniram para comemorar a data. A Associação Malaia de Amizade a Cuba organizou um encontro com o embaixador cubano na Malásia e jovens graduados de medicina na Ilha para atividades culturais em homenagem à data.
Em muitos países, os atos de recordação começaram no sábado. No México, mexicanos e cubanos participaram de uma marcha convocada pelo Movimento Mexicano de Solidariedade.
No Chile, a Coordenadora de Solidariedade a Cuba em Santiago manifestou seu repúdio à política hostil de Washington contra Cuba. Em Lima, capital do Peru, o analista político Gustavo Espinoza, presidente do coletivo cultural solidário SoliCuba, afirmou que o Assalto ao Quartel Moncada abriu um novo capítulo na vida das Américas e retomou a luta do povo cubano por sua verdadeira independência.
Na França, também se ergueram vozes solidárias. Dezenas de franceses e cubanos se congregaram na Praça da República, em Paris, para denunciar o bloqueio dos EUA contra a Ilha e exigir sua cessação já.
Outros amigos de Cuba se encontram aqui, como os Pastores pela Paz, movimento solidário norte-americano fundado há 30 anos. A caravana do movimento ora em solo cubano, que reúne perto de 100 pessoas, participará nesta terça-feira do ato central pela data, na cidade de Cienfuegos. (Fonte: Prensa Latina).