Havana, 26 de julho (RHC).- O chefe de Estado cubano, Raúl Castro, presidiu o ato central do 26 de Julho, Dia da Rebeldia Nacional, no qual foi comemorado o aniversário 61 dos ataques aos quarteis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
Entre outros dirigentes, estavam presentes José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Partido Comunista de Cuba, o primeiro vice-presidente Miguel Díaz Canel e o Comandante da Revolução Ramiro Valdés, que proferiu o discurso pela data.
Valdés dedicou suas palavras aos que tornaram possível a Revolução e recordou detalhes da ação, realizada para tratar de modificar a triste realidade do país naquela época. Disse que os jovens da chamada Geração do Centenário defenderam a moral e a dignidade de um povo oprimido, referindo-se a que em 1953 se comemoravam os cem anos do natalício do Herói Nacional José Martí.
Ramiro Valdés apontou que os ataques aos quarteis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes levaram à vitória da Revolução cinco anos depois. Ressaltou os avanços de Cuba nas últimas décadas e falou nos resultados obtidos na província de Artemisa, sede do ato central do Dia da Rebeldia Nacional.
“Não podemos falar hoje nas transformações em Artemisa sem mencionar o privilégio e também o compromisso que significa que aqui esteja encravada a nascente Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, cuja importância é crucial para o país”, apontou. E se referiu, também, ao exemplo dos cinco heróis cubanos presos em 1998 nos EUA e condenados injustamente por lutarem contra o terrorismo.
“Nossos cinco heróis, três dos quais estão ainda cumprindo injustas sanções encarcerados nos EUA, são exemplos”, sublinhou Ramiro Valdés, e apontou que o país continuará lutando para trazê-los de volta. “Após mais de 15 anos exigindo sua liberdade, nossa força radica na justiça dessa causa nobre e no apoio solidário de milhões de pessoas honestas no mundo todo”, ressaltou.