Cuba trabalha para superar desafios e fortalecer o socialismo, afirma primeiro-ministro

Editado por Irene Fait
2022-10-08 18:01:34

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Foto: Ileana Piñeiro

Havana, 08 outubro (RHC).- O primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero Cruz, afirmou em Paris que a Ilha trabalha sem descanso diante dos desafios econômicos, e para aperfeiçoar seu sistema socialista em meio ao bloqueio norte-americano e às agressões midiáticas.

“Temos certeza de que vamos superar as dificuldades atuais, mobilizados junto ao nosso povo, para encontrar soluções”, disse Marrero Cruz durante encontro na embaixada com os membros das missões estatais na França.

Comentou que Cuba enfrentava os desafios num contexto particular, marcado por um bloqueio econômico, comercial e financeiro endurecido com 243 medidas pelo governo de Donald Trump, hostilidade que seu sucessor na Casa Branca, Joseph Biden, continua mantendo.

Recordou a ativação do Título III da Lei Helms-Burton, para reforçar o impacto extraterritorial do bloqueio, e a inclusão de Cuba na lista elaborada por Washington de países supostamente patrocinadores do terrorismo, uma decisão injusta e carente de argumentos que a justifiquem.

Assinalou que as autoridades cubanas estão trabalhando na solução de problemas complexos, como a estabilização do sistema elétrico nacional, atingido pela falta de recursos e os elevados preços do combustível. Igualmente, destacou outras prioridades: a produção de alimentos, a atenção aos bairros vulneráveis, a recuperação do turismo, a partir de planos e ações concretas, que já estão começando a dar resultados.

O primeiro-ministro realçou o apoio do povo cubano e seu compromisso com a Revolução em meio aos desafios e da guerra não convencional que enfrenta o país, apoio demonstrado na recente aprovação do novo Código das Famílias num referendo popular.

Marrero Cruz reconheceu, também, que Cuba não está sozinha na sua luta justa, conta com a solidariedade internacional, uma realidade que constatou em sua recente viagem por países asiáticos, que incluiu sua presença no funeral do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, e visitas oficiais ao Vietnã, Laos e Camboja.



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