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Havana, 13 março (RHC).- A coronel reformada do Exército dos EUA, Ann Wright, exigiu em Nova York que fechassem a base naval que o governo de seu país mantém em Guantánamo, território ilegalmente ocupado a Cuba.
A pacifista e ativista da solidariedade à ilha, pediu que incluíssem seu pedido na declaração final da 3ª Conferência Internacional pela Normalização das relações entre Estados Unidos e Cuba, realizada no fim da semana passada, em Nova York.
O evento congregou amigos, intelectuais, artistas, personalidades dos EUA, Porto Rico e Canadá. Os presentes reclamaram a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington à ilha faz mais de sessenta anos.
Durante visita a Havana, em 2015, a também ex-funcionária do Departamento de Estado, disse que sendo ela coronel reformada e ex-diplomata queria pedir desculpas e perdão ao povo cubano pelas ações norte-americanas que deram um significado tão doloroso e tão negativo a Guantánamo.
Wright, que tinha renunciado em 2003 ao seu posto no Departamento de Estado por discordar da guerra no Iraque, fez parte de uma delegação de 148 norte-americanos que viajaram a Cuba convocados pela organização pacifista Code Pink.
A base naval de Guantánamo abrange uma área de 117,6 quilômetros quadrados do território nacional de Cuba, usurpado desde 1903 contra a vontade do povo cubano. (Fonte: PL)