Protesto de Baraguá
Havana, 15 março (RHC).- O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, recordou nesta quarta-feira o histórico Protesto de Baraguá, a bravura do major general Antonio Maceo, que se negou a aceitar paz sem independência da colônia espanhola.
Na sua conta no Twitter, Diaz-Canel escreveu: “Baraguá toponímico que diz tudo: resistência, dignidade, coragem e homem símbolo da nação que não se entrega. No 145º aniversário do Protesto de Maceo, Cuba vive em sua História…”.
Em 15 de março de 1878, em Mangos de Baraguá (província de Santiago de Cuba) ocorreu o fato, protagonizado por Maceo e outros altos chefes, oficiais e tropas do leste cubano a seu mando.
De acordo com o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, com a ordem de desobediência, Maceo levou o espírito patriótico e revolucionário do povo cubano ao ponto culminante.
Com a icônica frase “não, não nos entendemos” dirigida ao general espanhol, Arsenio Martinez, colocou-se ponto final ao Pacto de Zanjón, em que Espanha, após 10 anos de guerra, oferecia o fim das hostilidades sem solucionar a situação colonial que levantou em armas os cubanos.
O acordo era inadmissível para os que queriam a libertação definitiva da Ilha e estavam dispostos a prosseguir a guerra.
Ao proclamar sua decisão irrevogável de combater, Antonio Maceo arrastou chefes, oficiais e soldados e inspirou a luta de gerações posteriores.
Esses princípios patrióticos foram arvorados por Fidel Castro na última etapa da luta pela soberania plena de Cuba. E ratificados no juramento de 19 de fevereiro de 2000, em que asseverou que Cuba seria um eterno Baraguá. (Fonte: PL)