Cuba assume desafios da informatização em contexto especial

Editado por Irene Fait
2023-03-18 18:00:42

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Cuba

Genebra, 18 março (RHC).- Cuba assume os desafios da informatização da sociedade e a transformação digital com vontade política e participação cidadã, apesar do impacto do bloqueio e da hostilidade dos Estados Unidos, disse o vice-ministro primeiro de Comunicações, Wilfredo González, neste sábado.

A Ilha compartilhou suas experiências e desafios na semana que finaliza, durante o Fórum da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (CMSI), que decorreu em Genebra.

Em entrevista à agência noticiosa Prensa Latina, o alto funcionário focalizou detalhes da participação no mecanismo anual de acompanhamento da cúpula que promove o acesso inclusivo às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Continuamos avançando em várias áreas, nomeadamente no desenvolvimento das infraestruturas de telecomunicações, o Governo e o Comércio electrónico, criação de plataformas digitais próprias e formação de capital humano, que tem sido um dos pontos fortes da Revolução, explicou.

Segundo o primeiro vice-ministro, no âmbito desta estratégia, a cobertura da Internet alcança perto de 70% da população, e estamos dando passos na implementação da tecnologia 4G.

Os avanços na transformação digital são acompanhados por ações de cibersegurança, sob a premissa de proteção de dados públicos e pessoais, especificou.

González insistiu na prioridade dada em Cuba à moderna ferramenta do Governo eletrônico com mais de 260 plataformas ou portais ativados, a partir do enfoque de ir além da presença de instituições na Internet para facilitar a interação com o povo e a participação cidadã.

Melhorar a qualidade do serviço, reduzir procedimentos e interagir com a população fazem parte dessa visão, com uma transformação digital que visa melhorar a vida das pessoas e promover o desenvolvimento económico, sublinhou.

O bloqueio imposto pelos EUA representa o principal obstáculo para o desenvolvimento e a utilização das TIC, porquanto causa graves limitações no setor das telecomunicações. Por exemplo, Cuba não tem acesso a dezenas de plataformas internacionais envolvidas no fluxo e intercâmbio de informações, denunciou.

O funcionário cubano lembrou que seu país enfrenta ataques sistemáticos e ações desestabilizadoras a partir do ciberespaço que contradizem o espírito da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação.

González reiterou que  o seu país segue em frente com vontade política e respostas que incluem o aumento das possibilidades e capacidades da indústria nacional.

Somos favorecidos pelo capital humano criado pela Revolução nestes anos e pela visão de defesa da identidade, cultura e soberania no caminho rumo à informatização da sociedade, insistiu. (Fonte: PL)



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