Havana, 15 maio (RHC).- O ministro de Finanças e Preços de Cuba, Vladimir Regueiro, rejeitou em Santiago do Chile a inclusão, sem justificativa, de seu país na lista dos EUA de países que supostamente patrocinam o terrorismo, o que reforça as consequências do bloqueio econômico, comercial e financeiro que lhe impõe há mais de 60 anos.
Ao falar na reunião de ministros e vice-ministros de Finanças da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), Regueiro condenou o bloqueio que objetiva render o povo cubano pela falta de produtos imprescindíveis.
No encontro, realizado na sede da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe), o ministro cubano denunciou que o bloqueio foi endurecido a extremos sem precedentes durante a pandemia de Covid-19, o que prejudica de mil maneiras as aspirações de desenvolvimento da Ilha.
Regueiro agradeceu a solidariedade da região e os pronunciamentos da CELAC pela cessação dessas políticas unilaterais que afetam o povo cubano.
Ministros e vice-ministros de 14 países da CELAC participaram do encontro, que focalizou a possibilidade de delinear agenda comum em resposta à crise global.
O encontro da CELAC aconteceu no contexto do 35º Seminário Regional de Política Fiscal, que se realizará durante três dias no Chile, organizado pela CEPAL (Fonte: Prensa Latina)