Chanceler cubano Bruno Rodríguez
Havana, 06 julho (RHC).- O chanceler cubano, Bruno Rodriguez, denunciou que as importações de medicamentos a partir dos EUA sofrem as mesmas restrições que o resto das mercadorias.
“Não existe exceção, nenhuma possibilidade de que Cuba importe medicamentos e produtos ou equipamentos médicos dos EUA”, afirmou em contraposição a enfoques falsos de porta-vozes do governo de Joe Biden.
O chanceler explicou que o que existe é uma prerrogativa executiva para conceder licenças, gerais ou específicas.
Se o governo dos EUA quisesse verdadeiramente reduzir o brutal e cruel dano humanitário que causa ao povo cubano, assinaria já uma licença. Não o faz por falta de vontade política, afirmou Bruno Rodriguez na sua conta no Twitter.
O chanceler recordou que no auge da pandemia de Covid-19, quando a principal fábrica de oxigênio medicinal de Cuba parou a produção por uma avaria, os intentos de importá-lo do país vizinho foram estéreis, porquanto se precisava de uma licença específica que requisitava, no mínimo, a aprovação de cinco agências federais norte-americanas, explicou o ministro das Relações Exteriores de Cuba.
Isto ratifica o bloqueio norte-americano contra Cuba como o mais severo e prolongado sistema de medidas coercitivas unilaterais da história, com implicações para o próprio povo dos Estados Unidos, que também não pode se beneficiar livremente de medicamentos produzidos pela biotecnologia cubana, muitos dos quais são únicos no mundo. (Fonte: jornal Granma)