Jornal cubano denuncia responsabilidade dos EUA nos distúrbios de 2021

Editado por Irene Fait
2023-07-10 18:02:17

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Suversão contra Cuba

Havana, 10 julho (RHC).- O jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, publicou artigo nesta segunda-feira intitulado  “Nossa arma estratégica diante de ameaças e agressões: a unidade”, que denuncia a responsabilidade direta dos EUA nos distúrbios de 11 e 12 de julho de 2021.

O artigo destaca como causas o endurecimento do bloqueio no contexto da pandemia de Covid-19, e porque a partir dos EUA se incitou e financiou abertamente sujeitos e grupos que cometessem infrações da lei, o que incluiu atos de violência, roubo assalto e agressão.

Além disso, recordou que a partir dos EUA se realizou durante as semanas prévias uma campanha de desinformação e calunias através das redes digitais.

O artigo toma por base principalmente o livro “Cuba, um golpe brando falido”, do doutor em Ciências Manuel Hevia Frasquieri,no qual este define as revoltas violentas do verão de 2021 como “uma típica operação subversiva dirigida secretamente pela CIA e a comunidade de inteligência norte-americana”.

O analista denunciou que o acontecido fazia parte de uma estratégia dirigida à denominada mudança de regime, que mantém vigência em seus enfoques, objetivos e tarefas in loco, em correspondencia com mais de 400 programas milionários executados contra Cuba desde 2008, dentro e fora do país.

Washington apela à mentira e ao cinismo para incluir Cuba em quanta lista houver para desmoralizá-la, isolá-la e que permita justificar sua política de bloqueio e asfixia para buscar uma explosão social o mais rapidamente possível.

Recordou como, sem escrúpulos, a Casa Branca tratou de aproveitar as dificuldades provocadas pela pandemia para agredir a Ilha com mais força, endurecer as medidas coercitivas e tratar de alcançar seus objetivos destrutivos.

Durante 2023, se realizaram mais de 300 convocações desde território dos Estados Unidos e de outros países incitando a atuar contra o governo cubano, todas querendo mostrar a existência de um cenário propício para reeditar o intento de “golpe brando” contra a Ilha.

O artigo detalha que contrário às mentiras que propala EUA, ficou provado que os detidos naqueles acontecimentos, sim participaram de atos de vandalismo, alteraram a ordem pública e nenhuma pessoa foi punida por se manifestar pacificamente, e também não foram castigados menores de idade.

Diante de um cenário em que Washington e seus mercenários instigam a cometer atos violentos com o propósito de provocar uma resposta policial e montar um show midiático para multiplicar a falsa imagem de ingovernabilidade, instabilidade social e potenciar a desestabilização, o artigo destaca que o principal antídoto é a unidade da imensa maioria dos cubanos. (Fonte: PL)



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