Foto: Prensa Latina.

Havana, 20 de julho (RHC) O ministro de Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiros, Ricardo Cabrisas, pediu  quarta-feira uma virada na situação desta atividade em Cuba, com a participação de todos os atores envolvidos em seus processos.

Segundo Cabrisas, os grupos empresariais, as empresas e as estruturas governamentais dos territórios, entre outros, devem estabelecer ações concretas, planos e calendários que contribuam para este objetivo decisivo para o país.

O também vice-primeiro-ministro referiu-se à situação do investimento estrangeiro na Ilha na Comissão de Assuntos Económicos da Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP, Parlamento), onde lamentou que não se tivessem alcançado os resultados esperados e necessários no setor, apesar da decisão de aumentar sua participação no desenvolvimento económico e social.

Cuba não pode perder um só minuto, pois corre o risco de que surjam circunstâncias que frustrem certas oportunidades, observou Cabrisas, que considerou essencial acelerar todos os prazos no cumprimento dos mecanismos e procedimentos existentes.

A informação apresentada pelo ministro aos deputados durante o segundo e último dia de debates das comissões permanentes da ANPP refere que no final de maio existiam 327 empresas com investimento estrangeiro no país, número que inclui 167 contratos de Parceria Econômica Internacional, 106 joint ventures e 57 de capital totalmente estrangeiro.

No total, participam nestes projetos investidores de 40 nações, com maior presença de Espanha, Itália, Panamá, Canadá, México, Vietnã, China, Austrália, Reino Unido, Alemanha e França.

De acordo com o vice-primeiro-ministro cubano, o investimento estrangeiro desempenha um papel importante em diversas actividades econômicas, como o turismo, mineração, a agroindústria do tabaco, a produção e comercialização de rum, as indústrias de alimentos e leve, e os serviços de telecomunicações.

(Fonte: Prensa Latina)