Havana, 23 julho (RHC).- O chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, denunciou que o governo dos EUA estimula campanha contra a cooperação médica cubana no mundo.

De novo, sem argumentos, Washington lança mão da calúnia para desacreditar o trabalho humantáro e solidário de Cuba em apoio à saúde de outros povos, escreveu o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, na sua conta no Twitter.

Cuba denunciou sistematicamente que o governo dos EUA sustenta uma cruzada contra a cooperação médica da Ilha no mundo, e a combina com a ameaça de sanções a dirigentes cubanos e pressões às nações receptoras para que recusem a mencionada cooperação.

Em 29 de agosto de 2019, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba denuncioua intena campanha contra as atividades dos profissionais de saúde cubanos dirigida desde o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Segundo a fantasiosa opinião do governo norte-americano, existe uma suposta „esravidão moderna e tráfico de pessoas” que prejudica os que trabalham no sistema de saúde da Ilha.

Com a participação ativa de senadores e deputados associados à máfia anticubana da Flórida e de  funcionários do Departamento de Estado, acusam também os médicos cubanos de interferir nos assuntos internos dos Estados onde salvam numerosas vidas humanas.

No início do ano 2023, cerca de 23.792 cooperantes cubanos no setor da saúde prestavam serviços em 56 países; nos últimos 59 anos de colaboração, mais de dois mil milhões de pacientes foram tratados no mundo.

O internacionalismo é um princípio que tem caracterizado a saúde pública em Cuba desde a primeira colaboração médica cubana  em 1963 na Argélia, afirmou o Ministério das Relações Exteriores no Twitter em janeiro passado. (Fonte: PL)