Cidade do México, 23 julho (RHC) Mexicanos e cubanos marcharam no sábado até a embaixada dos EUA na Cidade do México para marcar o 70º aniversário do ataque aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, e contra o bloqueio a Cuba.
Organizado pelo Movimento Mexicano de Solidariedade com Cuba e pela Associação de Residentes Cubanos José Martí, o contingente partiu do Monumento a Benito Juárez, na Alameda Central, até chegar ao Paseo de la Reforma e à sede diplomática, situada a poucos metros da coluna do Anjo da Independência.
Representantes do Movimento de Solidariedade e da Associação de Residentes leram mensagens em que sublinharam o significado dos assaltos aos dois quartéis, que significou o início da última etapa da luta revolucionária.
Recordaram que a luta armada foi concebida no México por Fidel Castro, Raúl e Che, com a valiosa contribuição de Antonio del Conde, recentemente falecido, que tinha conseguido o iate Granma para os 82 expedicionários que lideraram a guerra contra o ditador Fulgencio Batista.
Ressaltaram o simbolismo de o ataque aos dois quartéis na manhã de Santa Ana ter sido levado a cabo no centenário de José Martí, que, como disse Fidel, é o autor intelectual do Moncada e do programa que o líder da Revolução realizou a partir de 1 de janeiro de 1959 com a vitória da luta armada.
Numerosos oradores utilizaram a tribuna em frente à sede diplomática do império para exigir aos norte-americanos e ao governo de Washington a cessação do bloqueio a um povo ao longo de 63 anos,mas que, apesar dos sofrimentos causados, não conseguiram derrotar na construção de uma pátria livre e soberana.
Representantes de organizações sociais, sindicatos, partidos políticos, intelectuais e cientistas falara no comício, que acabou sendo uma festa em homenagem ao 70º aniversário do ato heroico de Moncada e porque em sete décadas de agressões de todo o tipo não conseguiram quebrar o povo cubano.
O 70.º aniversário do 26 de Julho teve uma celebração muito especial no México, por ter sido lá que os principais protagonistas organizaram a luta armada, como fizera José Martí durante a sua estadia naquele país, e Fidel e Che, todos eles bem recordados. (Fonte:PL)