Pequim, 05 agosto (RHC) Cientistas chineses comentaram o impacto social ma China do Nimotuzumab, um anticorpo monoclonal humanizado de Cuba aprovado para o tratamento do câncer pancreático.
Em nome da Sociedade Chinesa de Oncologia Clínica, o Dr. Qin Shukui agradeceu à joint venture sino-cubana Biotech Pharma (BPL) por expandir a aplicação do referido medicamento aqui, além da terapia contra o câncer nasofaríngeo.
“O Partido Comunista Chinês e o governo atribuem grande importância à prevenção e tratamento de tumores, por isso acredito que o sucesso da pesquisa clínica e o lançamento de produtos como este estão alinhados com o objetivo nacional estratégico de uma China saudável”, enfatizou.
Os resultados positivos do ensaio clínico do Nimotuzumab podem beneficiar mais pacientes com esse tipo de câncer, afirmou.
Segundo o médico, os resultados do tratamento em nível mundial são muito fracos, por isso novos avanços são urgentes e há uma grande necessidade clínica não satisfeita.
Qin Shukui agradeceu aos cientistas dos 23 centros de pesquisa envolvidos no estudo clínico desse anticorpo monoclonal humanizado.
Da mesma forma, elogiou a Academia Cubana de Ciências e a importância que a indústria biomédica tem na Ilha..
Nimotuzumab foi o primeiro produto aprovado para comercialização pela BPL e o primeiro anticorpo monoclonal humanizado na China desde 2008.
A Administração Nacional de Medicamentos da China, o mais alto regulador da indústria, aprovou recentemente seu uso para o tratamento de câncer pancreático.
A entidade chinesa referiu-se aos bons resultados do produto injetável em estudos clínicos, sua eficácia na inibição do crescimento de células malignas e seu amplo uso desde 1998 em Cuba e outras nações do mundo.
A esse respeito, Mayda Mauri, primeira vice-presidente da empresa BioCubaFarma, disse à Prensa Latina que, além de seu sucesso, a BPL deu uma contribuição muito significativa para a saúde em ambos os países, especialmente durante a pandemia do Covid-19.
Recordou que a empresa forneceu Nimotuzumab à ilha e, graças a esta colaboração, as instalações de produção do Centro de Imunologia Molecular puderam dedicar-se ao desenvolvimento da vacina Soberana.(Fonte: PL)