Fidel en Trinidad
Sancti Spíritus, Cuba, 13 agosto (RHC).- Fidel Castro comemorou seus 33 anos de vida em Trinidad com o Exército Rebelde e o povo ao derrotar a invasão de Trujillo, contou Emelio Taurín Domínguez (Emelito), da Associação de Combatentes da Revolução Cubana.
Emelito, em declarações à Prensa Latina, explicou que à época era primeiro-tenente, e tinha sido escolhido para proteger o líder histórico da Revolução, Camilo, Celia, Ramiro e outros oficiais na estratégia contra a conspiração de Trujillo, organizada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).
O entrevistado vive atualmente em Havana e tem 88 anos de idade. Na juventude foi membro do Movimento 26 de Julho na cidade de Jatibonico e lutou contra as forças da tirania nas montanhas de Escambray.
Todos os anos, nesta data, disse ele, lembramos o primeiro golpe devastador contra o império, carregamos isso em nossos corações como um legado histórico. Fidel não descansava. Após ter neutralizado os invasores, percorreu e visitou moradores em Trinidad, conversou com eles, jogou beisebol e praticou tiro.
O gênio tático e estratégico de Fidel confundiu os chefes da sedição, fez com que acreditassem que Cuba estava se sublevando, entretanto o povo, os camponeses e os combatentes aguardavam para dar o golpe da vitória, enfatizou Emilito.
Cada momento representava uma nova odisseia para esses bravos combatentes, enquanto todos os dias o ditador dominicano recebia relatos de milhares de desertores do Exército Rebelde, apoiados pelo povo e pelos camponeses, bem como de tomadas de cidades e vilarejos.
Enquanto se ouviam explosões, tiros e incêndios em toda Trinidad e arredores, em 13 de agosto de 1959, à noite, pousava um avião com pessoal da CIA e dos Trujillistas e o padre falangista Ricardo Velasco como fiador da entrega de armas para o levante.
Foi uma encenação de teatro, aplausos, abraços e, acima de tudo, ¡Viva Trujillo! e ¡Abajo Fidel", analisa.
Fomos divididos em dois grupos, eu fui encarregado de levar os recém-chegados ao quartel da tirania, onde eles foram desarmados e Fidel e outros oficiais os interrogaram, enquanto outros, com o comandante Artola, foram em busca dos pilotos.
Nessa ação, houve uma troca de tiros em que Eliope Manuel Paz e Frank Hidalgo perderam a vida e, 42 dias depois, o primeiro-tenente Oscar Reyto morreu. O inimigo sofreu duas baixas (Fonte: Prensa Latina).