Maputo, 25 agosto (RHC) “Esta é uma viagem entranhável”, disse o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, durante uma reunião com o seu colega moçambicano Filipe Jacinto Nyusi.

O chefe de Estado cubano, de visita em Moçambique, assegurou que existe um afeto fraternal entre as duas nações, por isso estar no país era um desejo que foi necessário adiar em 2020 devido à pandemia de Covid-19.

Díaz-Canel lembrou que o dia 27 de agosto marca 48 anos de relações bilaterais, caracterizadas por estreitos laços de amizade e cooperação.

O presidente moçambicano, por sua vez, confirmou sua viagem a Havana para participar da Cúpula do Grupo dos 77 + China, um importante evento a ser realizado nos dias 15 e 16 de setembro.

Ambas as delegações avaliaram a cooperação atual e discutiram os mecanismos necessários para aprofundar e fortalecer as relações, de acordo com o site presidencial moçambicano.

Diaz-Canel chegou a Maputo, capital de Moçambique, proveniente da África do Sul, onde participou da Cúpula do Brics em nome do G-77+China.

Durante sua estada em Moçambique, o presidente visitará a Assembleia da República e depositará uma coroa de flores na Praça dos Heróis.

Ele também visitará a Clínica Marcelino dos Santos, a embaixada de Cuba e o Palácio de Ponta Vermelha.

Uma reunião com cooperantes cubanos que trabalham em Moçambique, representantes de movimentos de solidariedade e cubanos que vivem naquele país está agendada para amanhã.

A história da cooperação entre os dois países é marcada pela amizade entre o primeiro presidente moçambicano e lutador pela independência, Samora Machel, e o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, que visitou a cidade de Beira em março de 1977.

Desde aqueles primeiros dias até hoje, os laços entre as duas nações têm sido fortes.

Muitos moçambicanos se beneficiaram da cooperação, tanto pela contribuição dos trabalhadores cubanos em diferentes esferas do desenvolvimento econômico e social, como pela formação de milhares de jovens desse país em Cuba. (Fonte: PL)