Cuba denuncia na ONU guerra econômica extraterritorial dos EUA

Editado por Irene Fait
2023-09-19 17:44:56

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Foto tomada de Prensa Latina

Nações Unidas, 19 de setembro (RHC). - O bloqueio contra Cuba é uma guerra econômica extraterritorial, cruel e silenciosa que é acompanhada por uma poderosa máquina política de desestabilização, denunciou hoje o presidente Miguel Díaz-Canel ao condenar o cerco imposto pelos Estados Unidos.

O povo cubano resiste e supera com criatividade essa guerra econômica implacável, que desde 2019, em meio a uma pandemia, escalou de maneira oportunista para uma dimensão ainda mais extrema, afirmou o chefe de Estado durante o Debate Geral das Nações Unidas.

Entre outros efeitos, o presidente lembrou que essa política persegue e busca cortar os fornecimentos de combustível e de lubrificantes para Havana, enquanto proíbe o acesso a tecnologias, incluindo equipamentos médicos, com mais de 10% de componentes norte-americanos.

Ao mesmo tempo, está atacando a cooperação médica da Ilha com outras nações ao ameaçar governos soberanos por solicitarem essa contribuição e atenderem às necessidades de saúde pública de suas populações.

"Sob a cobertura dessa acusação arbitrária e fraudulenta, eles extorquem centenas de instituições bancárias e financeiras em todo o mundo e as forçam a escolher entre continuar suas relações com os Estados Unidos ou manter seus vínculos com Cuba", argumentou.

Washington está mentindo e causando enormes danos aos esforços internacionais de combate ao terrorismo ao acusar Cuba, sem qualquer base, de patrocinar esse flagelo, acrescentou.

Trata-se, ressaltou, de um verdadeiro cerco acompanhado por uma poderosa máquina política de desestabilização, com milhões em fundos aprovados pelo Congresso dos EUA, para capitalizar as carências causadas pelo bloqueio e minar a ordem constitucional e a tranquilidade dos cidadãos.

Cuba não é o primeiro país que sofre os efeitos do bloqueio, mas é o que o suporta há mais tempo, apesar da condenação mundial que é expressa quase unanimemente todos os anos nesta Assembleia, enfatizou.

Nesse sentido, o presidente rejeitou as medidas coercitivas unilaterais impostas a países como Zimbábue, Síria, Irã e República Popular Democrática da Coreia.

"Apesar da hostilidade de seu governo, continuaremos construindo pontes com o povo dos Estados Unidos, como fazemos com todos os povos do mundo, e fortaleceremos cada vez mais os laços com os emigrantes cubanos em todos os cantos do planeta", enfatizou. (Fonte: PL)



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