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Nações Unidas, 01 de novembro (RHC) A Assembleia Geral das Nações Unidas se reúne na quarta-feira em sessão plenária para o primeiro dos dois dias dedicados a considerar o projeto de resolução que pede o fim do bloqueio dos EUA contra Cuba.
Mais de 50 oradores tomarão a palavra na quarta-feira, quando o fórum se reúne pela 31ª vez para analisar o impacto do cerco imposto contra a Ilha e considerado o principal obstáculo ao seu desenvolvimento.
A proposta, redigida de acordo com a resolução 77/7 da Assembleia Geral e intitulada Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, será votada pelos Estados Membros na quinta-feira.
O projeto, apresentado em outubro pelo Ministro das Relações Exteriores, estima que os danos causados por essa política entre 1º de março de 2022 e 28 de fevereiro de 2023 sejam da ordem de quatro bilhões 867 milhões de dólares.
No total, o dano econômico, com base nos preços atuais, chega a 159 bilhões 843 milhões de dólares, e a mais de um trilhão 337 bilhões de dólares, levando em conta o comportamento do dólar em relação ao valor do ouro no mercado internacional.
O impacto do compêndio de medidas ultrapassa 405 milhões de dólares por mês, o equivalente a um milhão de dólares a cada duas horas.
De acordo com o texto, o período incluído foi marcado pela aplicação contínua e deliberada das disposições de pressão máxima estabelecidas durante a administração de Donald Trump (2016-2020) e a vigência das leis que compõem esse sistema de medidas coercitivas unilaterais.
Ao mesmo tempo, a política em relação a Cuba confirmou a inércia e a imobilidade do atual governo do presidente Joe Biden para promover um progresso real nas relações bilaterais entre Cuba e os Estados Unidos.
Desde 1992, a comunidade internacional ratifica a rejeição a essa política, reforçada a níveis sem precedentes durante o impacto da Covid-19, com o objetivo marcante de estrangular a economia do país a fim de provocar uma mudança de regime.
Em 2022, a resolução apresentada por Cuba foi aprovada com 185 votos a favor e dois contra (Estados Unidos e Israel). (Fonte: PL)