Buenos Aires, 24 novembro (RHC) A Liga Argentina de Direitos Humanos se uniu a organizações de todo o mundo que exigem o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba há mais de seis décadas.
Em comunicado, essa organização, com uma história de luta de mais de 80 anos, expressou seu apoio à sentença de um tribunal internacional, que se reuniu em Bruxelas, na Bélgica, e determinou que o bloqueio é uma violação do direito internacional e das normas universais de coexistência pacífica.
O mencionado tribunal também enfatizou que o cerco viola a Carta da ONU e os acordos da Organização Mundial do Comércio, entre outros.
A Liga descreveu o bloqueio como ilegal e denunciou o fato de que o império mais poderoso do mundo vem tentando subjugar o povo cubano há mais de sessenta anos.
O heroísmo da ilha permite que sua Revolução continue sendo um farol para nós, que acreditamos na necessidade de garantir todos os direitos para todas as pessoas, mas as perdas humanas e materiais por causa desse cerco são enormes, disse o texto.
Por essa razão, mais uma vez exigimos sua cessação imediata. O texto reproduz os aspectos fundamentais da decisão do tribunal, que condena o alcance extraterritorial das ações dos Estados Unidos, a intensificação da agressão contra a nação caribenha e sua inclusão em uma lista unilateral de supostos patrocinadores do terrorismo.
O ditame de Bruxelas, lido por juízes liderados pelo jurista alemão Norman Peach, considerou o bloqueio uma violação do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966.
O tribunal instou os EUA a cessar suas ações contra Cuba e a compensar as empresas e os cidadãos afetados. (Fonte: PL)