Com esta homenagem o presidente cubano encerrou sua visita ao Irã. Foto: Estudios Revolución.
Teerã, 06 de dezembro (RHC) "Para a delegação cubana que visita a irmã República Islâmica do Irã, é um momento emocionante visitar esse lugar cativante onde é prestada homenagem ao líder da Revolução Islâmica, Imã Khomeini".
Foi o que escreveu o presidente da República, Miguel Díaz-Canel, no livro reservado aos chefes de Estado no mausoléu que abriga o túmulo do aiatolá Ruhollah Moosavi Khomeini.
A estada no cemitério de Behesht Zahra, onde recebe homenagem permanente o humilde clérigo xiita que se tornou o líder espiritual do povo iraniano na luta que terminou com o triunfo da Revolução Islâmica, foi a última atividade da delegação cubana que visitou o Irã.
"A influência de sua liderança no movimento revolucionário mundial é inegável" e seu "legado é muito apreciado pelo povo cubano", destacou Díaz-Canel.
"Em nome do povo e do governo cubanos, prestamos o mais sincero tributo ao seu exemplo", escreveu o presidente, para quem o fortalecimento das "relações entre nossas nações será o melhor tributo que podemos lhe prestar".
Díaz-Canel foi recebido nas salas do Mausoléu pelo aiatolá Hasan Khomeini, neto do fundador da Revolução Islâmica e chefe da administração do mausoléu.
Em 2001, quando ainda era jovem, Hasan recebeu Fidel Castro nesse lugar, uma visita da qual se conserva um material cinematográfico que registrou a sensibilidade e a admiração do líder revolucionário cubano pelo Imã Khomeini.
Fidel foi o foco da conversa de Díaz-Canel com o neto de Khomeini: "Para nossa geração", disse o aiatolá, "Fidel Castro é uma pessoa altamente respeitada e admirada e um símbolo da luta pela liberdade.
"O presidente Castro tinha uma característica muito marcante e especial, tinha um poder e uma atração muito grandes, tinha uma grande capacidade de se comunicar e se conectar com os jovens", refletiu o acadêmico ao conversar com Díaz-Canel.
Após a reunião com Hasan Khomeini e acompanhado por ele em todos os momentos, o chefe de Estado cubano e a delegação oficial depositaram uma coroa de flores no túmulo de Khomeini.
O santuário dedicado ao aiatolá Ruhollah Khomeini começou a ser construído após sua morte, em 3 de junho de 1989. Situa-se no sul de Teerã, nas proximidades do Jardim dos Mártires de Behesht Zahra.
O prédio, inspirado nas antigas mesquitas persas, destaca-se à distância por suas cúpulas, uma principal, dourada, sob a qual está o túmulo que guarda os restos mortais do Imã, e outras quatro cúpulas adornadas com mosaicos turquesa.
O complexo, que tem um grande pórtico de entrada e é protegido por quatro minaretes de 91 metros de altura, é um esplêndido mausoléu construído de acordo com os preceitos da arte, cultura e crença iranianas. (Fonte: Cubadebate).