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Havana, 22 dezembro (RHC) O presidente Miguel Díaz-Canel disse na sexta-feira que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos procura mutilar a capacidade do governo cubano de responder às necessidades fundamentais do povo.
O chefe de Estado denunciou os efeitos da política unilateral na depressão de vários serviços essenciais no país, como eletricidade, saúde, educação, abastecimento de água, transporte público e medicamentos.
Ao encerrar o Segundo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), Díaz-Canel enfatizou os obstáculos que a Ilha enfrenta na aquisição de peças, importação de equipamentos e combustível, para os quais os recursos financeiros são insuficientes.
"Mesmo se a gestão econômica do Estado fosse a mais eficiente e eficaz do mundo, do que nenhum governo pode se gabar, muitos dos nossos problemas persistiriam por causa do bloqueio", enfatizou.
O presidente afirmou que a nação caribenha é alvo de uma guerra econômica travada pela nação norte-americana, cujos resultados estão se materializando claramente.
Embora não tenham conseguido alcançar o objetivo estabelecido pelo imperialismo desde o triunfo da Revolução em 1959, a partir dos Estados Unidos estão realizando ações constantes de subversão e desinformação contra Cuba, advertiu.
O que eles querem é mergulhar o país caribenho em um cenário de decomposição social e gerar ingovernabilidade, mas eles falharam miseravelmente nesse propósito, ressaltou Diaz-Canel.
O presidente cubano enfatizou que, durante os debates das sessões parlamentares, várias questões foram abordadas de maneira crítica e autocrítica em relação aos erros cometidos.
"Falamos em esforços que ainda não se traduziram em soluções, em medidas que não justificaram as previsões, reconhecemos erros na concepção da tarefa ordenamento e sua implementação inadequada", disse.
E detalhou que também foi questionada a aprovação de novos atores econômicos sem as regras de ação adequadas que poderiam ter evitado vários desvios.
Díaz-Canel reconheceu que a coincidência desses problemas e sua acumulação ao longo do tempo facilitaram a presença de fenômenos e manifestações negativas na sociedade cubana.
Agora é hora de avançar com a retificação gradual, enfatizou, lembrando que esse processo é inerente à Revolução.
O presidente lembrou que, com os líderes históricos da Revolução, Fidel Castro e Raúl Castro, a Ilha aprendeu "a importância da correção oportuna diante de qualquer situação que possa comprometer o futuro da construção socialista". (Fonte: PL)