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Havana, 23 dezembro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, convocou na sexta-feira a tornar possível o sonho de derrotar a política de perseguição e o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra a Ilha.

Em um discurso contundente perante os mais de 400 deputados que compõem a Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), na Segunda Sessão Ordinária, o presidente disse que em 1º de janeiro a nação celebrará o 65º aniversário do triunfo da Revolução e o fará com uma alegria que nem mesmo os piores vendavais da natureza ou o império (norte-americano) conseguiram arrebatar.

Celebraremos nossa vontade de saber o que deve ser mudado para manter as conquistas sociais que a Revolução transformou em direitos para o povo. Celebraremos nossa independência, nossa soberania e liberdade, enfatizou.

Díaz-Canel disse que quando se pronuncia a frase "Esta é a Revolução" estamos resumindo 65 anos de criação heróica e sempre pensamos primeiro na saúde e na educação.

Esses são dois braços da imensa obra sobre a qual erguemos, contra vento e tempestade, o ideal de uma nação que tem o ser humano no centro de suas preocupações e inquietações e que sempre o terá porque a Revolução sempre existirá, é para isso que ela foi feita, observou.

Em outro momento de seu discurso, o Presidente reafirmou que esta é a Revolução de Fidel e Raúl Castro, da geração heróica do centenário do Apóstolo (José Martí), cujas ideias continuam a nos guiar, e é também, disse, a geração de todos nós que estamos aqui para levar adiante a vontade deste povo digno e rebelde que temos a honra de representar.

Em sua fala ao Parlamento, o presidente se dirigiu ao líder da Revolução, Raúl Castro, que estava presente no salão. “O senhor nos disse muitas vezes que isso pode ser feito e nós o faremos", reafirmou.

“Esta é a Revolução, a do seu digno povo cubano, se impõe a vontade de trabalhar, o desejo de avançar e a profunda convicção de que vamos vencer”, sentenciou Diaz-Canel.