Saúde Pública e Educação de Cuba
Havana, 28 dezembro (RHC) As autoridades cubanas de Saúde Pública e Educação discutirão hoje os aumentos salariais aprovados pelo governo para seus funcionários, como parte das medidas de estímulo econômico anunciadas recentemente no Parlamento Nacional.
O vice-primeiro-ministro e Ministro da Economia e Planejamento (MEP), Alejandro Gil, anunciou na quarta-feira, no programa de televisão Mesa Redonda, que os ministros das pastas anteriormente mencionadas comparecerão na quinta-feira, juntamente com representantes sindicais de ambos os sindicatos.
De acordo com Gil, o conteúdo de todas as medidas anunciadas em 21 de dezembro na Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) pelo primeiro-ministro, Manuel Marrero, será detalhado no programa Mesa-Redonda que será transmitido, também, por outros meios de comunicação do país.
Na Saúde Pública, serão remunerados o plantão noturno, a exposição e a complexidade, os anos de serviço e o esforço máximo.
Enquanto isso, na Educação, está prevista a remuneração por antiguidade, sobrecarga de trabalho dos professores e outros pagamentos adicionais.
Gil, acompanhado pelo Ministro de Finanças e Preços (MFP), Vladimir Regueiro, abriu o ciclo de comparecimentos públicos de altos funcionários do governo que explicarão as medidas destinadas a corrigir erros e impulsionar a economia.
Ele disse que, no início do ano, entrarão em vigor os benefícios mencionados em Saúde Pública e Educação e um forte controle fiscal, que inclui a suspensão de isenções impostos para agentes econômicos não estatais.
Por sua vez, Regueiro informou que será aplicado o regime tributário sobre vendas, serviços e lucros de formas não-estatais de gestão da economia, o que favorecerá o crescimento da renda para sustentar os altos gastos sociais do país.
Da mesma forma, anunciou que as tarifas sobre a importação de bens, matérias-primas e insumos que agregam valor à produção nacional e contribuem para impulsionar a economia doméstica serão reduzidas em até 50%.
Ao mesmo tempo, subirão os impostos de 15 a 30% sobre a importação de bens produzidos no país, como charutos, rum e tabaco, a fim de proteger a produção nacional, argumentou o ministro de Finanças e Preços. (Fonte: PL)