Raúl> o legado de Fidel Castro e sua fé inabalável na vitória
Havana, 02 de janeiro (RHC) O líder da Revolução Cubana, general de Exército Raúl Castro, e o chefe de Estado, Miguel Díaz-Canel, presidiram cerimônia comemorativa na segunda-feira pelo 65º aniversário do triunfo revolucionário.
A comemoração, que celebra a vitória do Exército Rebelde sobre as tropas do ditador Fulgencio Batista (1952-1958) a 1º de janeiro de 1959, ocorreu no Parque Céspedes, no centro de Santiago de Cuba, conhecida como a Cidade Heroica.
Por ocasião da data, o líder da Revolução proferiu um discurso em que evocou o legado de Fidel Castro e sua fé inabalável na vitória.
“O caminho percorrido não foi fácil, tivemos que enfrentar a agressividade permanente e perversa do inimigo (...) nem os golpes da natureza nem nossos próprios erros nos impediram de chegar a este 65º aniversário. Aqui estamos e aqui estaremos!"
No discurso, o líder revolucionário reconheceu o papel da nova geração à frente da liderança do Partido Comunista de Cuba e do Estado em todos os níveis.
E destacou o que foi alcançado após a vitória, "um trabalho palpável em qualquer lugar de Cuba na ordem material e espiritual", ao mesmo tempo em que reafirmou sua confiança de que "vamos sair das dificuldades, como sempre fizemos, lutando!"
O General do Exército convocou a implementar "soluções realistas"; e pediu ao povo "que se unisse, de forma consciente e responsável, (...) ao esforço que a Pátria exige hoje".
Nesse sentido, conclamou seus compatriotas a promover as tarefas de recuperação econômica, em meio à intensificação do cerco econômico do governo dos Estados Unidos, que também já dura mais de 60 anos.
Díaz-Canel, ao fazer uso da palavra, analisou as conquistas da Revolução, com base em um povo que "não perdeu o entusiasmo" e que tem sido o principal protagonista da Revolução.
Na noite - bela em sua exibição artística e com impressionantes efeitos de videomapping na fachada da antiga Prefeitura, de cuja sacada um holograma recriou Fidel em um de seus discursos.
Raúl Castro ratificou que a unidade "é a nossa principal arma estratégica". (Fontes: PL e jornal Granma)