Imagen ilustrativa tomada de Archivo/RHC
Havana, 11 janeiro (Rede Web) O Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex) emitiu na quinta-feira uma declaração reiterando sua profunda preocupação com a contínua escalada de violência de Israel nos territórios palestinos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, incluindo numerosas resoluções da ONU.
No texto, o Ministério das Relações Exteriores mais uma vez condena veementemente o assassinato de civis, especialmente mulheres, crianças e trabalhadores humanitários da ONU, bem como o bombardeio indiscriminado de civis palestinos e a destruição de casas, hospitais e infraestrutura civil.
"Israel continua a agir com total impunidade porque conta com a proteção cúmplice dos Estados Unidos, que repetidamente obstrui e veta a ação do Conselho de Segurança, minando a paz, a segurança e a estabilidade no Oriente Médio e globalmente", enfatiza o Minrex em sua Declaração.
Destaca que a República de Cuba é um Estado Parte da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio desde 1953 e, de acordo com os compromissos assumidos nesse âmbito, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio.
"Nesse contexto, expressa seu apoio ao pedido da República da África do Sul para iniciar um processo contra Israel na Corte Internacional de Justiça em relação às violações por parte desse país de suas obrigações em virtude da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio", diz o documento.
O Ministério das Relações Exteriores sustenta que tais procedimentos perante o principal órgão de justiça da ONU devem ser entendidos e atendidos como um apelo urgente para acabar com os terríveis crimes internacionais de genocídio, lesa humanidade e apartheid cometidos contra o povo palestino.
"Apesar dos repetidos apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, nos últimos 75 anos vem sendo cometido claramente um crime de genocídio, que agora está assumindo proporções extremas e exige a ação conjunta dos povos e governos do mundo para interromper imediatamente o extermínio indiscriminado de meninas, meninos, mulheres e da população civil em geral", conclui a Declaração de Minrex. (Fonte: Cubaminrex)