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Washington, 02 fevereiro (RHC) A Pátria une, com este enfoque mais de trinta cubanos residentes em diferentes cidades dos Estados Unidos participaram de uma reunião que refletiu o diálogo permanente de Cuba com seus emigrantes.
Convocados pela embaixada do país caribenho em Washington DC, os presentes na sexta-feira à noite na sede diplomática propuseram intensificar os esforços para retirar Cuba da lista arbitrária de patrocinadores do terrorismo e levantar o bloqueio que há mais de 60 anos causa sofrimento ao povo da Ilha.
María Conchita Méndez, que vive em Alabama, disse em mensagem de vídeo que considerava um insulto ouvir que "somos de um país terrorista. Não há ninguém mais engenhoso e trabalhador do que um cubano".
Ela convidou as pessoas falarem com legisladores, bater nas portas e escrever para pedir a eliminação dessa política.
Outro participante, da Carolina do Norte, pediu a criação de algum mecanismo para ajudar, por exemplo, a melhorar as condições das escolas cubanas.
Outra, que tinha ido de Miami, lamentou a hostilidade que caracteriza aquela cidade. Ela lembrou que quase a mataram lá em 1991 por sua posição em relação a Cuba e desejou que "tudo isso acabasse".
Ela falou de sua experiência altruísta e de sua fé cristã em termos de ajuda, e foi acompanhada por um artista que expressou seu orgulho pela identidade cubana, que transmitiu a seus filhos, que nasceram nos Estados Unidos.
Evocou o Herói Nacional de Cuba, José Martí, ao dizer que o país que ele quer é esse: "Com todos e para o bem de todos" e os que vivem aqui e lá devem trabalhar com esse objetivo.
Os presentes também estavam interessados no processamento de documentos, como passaportes, e nas possibilidades de intercâmbio acadêmico, cultural e científico.
Alguns destacaram à Prensa Latina a importância de ter uma Associação de Cubanos nos Estados Unidos, uma ideia que foi discutida durante as mais de duas horas de conversa e que pode se materializar em um futuro próximo. A reunião deu continuidade à IV Conferência sobre a Nação e a Emigração, realizada em novembro do ano passado na capital da ilha, e serviu para atualizar e ouvir as opiniões daqueles que não puderam comparecer àquele encontro.
Além disso, definiu o que mais poderia ser feito para continuar fortalecendo os laços de Cuba com seus cidadãos no exterior.
A cônsul-geral da representação diplomática antilhana, Nora Alberteris, pediu um diálogo franco e aberto, o que foi conseguido.
No final de janeiro, uma troca de opiniões semelhante foi realizada na Missão Cubana em Nova York. (PL)