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Havana, 16 fevereiro (RHC) Cuba valoriza a realização do fórum contra o neocolonialismo em um momento em que alguns Estados tentam manter sua hegemonia, disse hoje em Moscou o chefe da delegação cubana, Emilio Lozada.
O chefe do Departamento de Relações Internacionais do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba também transmitiu saudações aos presentes em nome do presidente Miguel Díaz-Canel.
Lozada lembrou que, em 1961, o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, que o imperialismo e o colonialismo são duas âncoras que freiam o universo e, 60 anos depois, essas palavras são totalmente válidas.
E denunciou que Cuba foi submetida ao mais longo e cruel bloqueio dos Estados Unidos, uma política que se intensificou nos últimos cinco anos e que afeta os principais ramos da economia cubana.
Além disso, o governo dos EUA incluiu a nação caribenha na lista espúria de países patrocinadores do terrorismo, enquanto ocupa ilegalmente parte do território cubano na província de Guantánamo.
"Este fórum deve se manifestar resolutamente contra o genocídio israelense contra o povo palestino", disse Lozada. E acrescentou que seu país reitera o pedido de independência para Porto Rico e a livre determinação do povo do Saara Ocidental. E enfatizou que o Partido Comunista Cubano condena as sanções ocidentais contra a Federação Russa, bem como a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte para o leste.
Da mesma forma, destacou sua convicção de que o fórum, que está sendo realizado na capital russa, reforçará a defesa do direito internacional e é uma enorme contribuição para o multilateralismo. (Fonte: Prensa Latina).