Cidade do Panamá, 01 de março (RHC) Uma iniciativa da embaixada cubana no Panamá traz a projeção de vídeos curtos em sua fachada (mapping) que denunciam o bloqueio dos Estados Unidos à Ilha, uma política hostil que está em vigor há mais de 60 anos.
Os materiais audiovisuais em superfícies reais para gerar um efeito de movimento mostram o impacto negativo do cerco econômico, comercial e financeiro sobre a economia e as famílias da nação caribenha, mas, acima de tudo, a vontade de resistir de forma criativa e o apego de seu povo aos princípios de soberania e autodeterminação.
Nos últimos anos, a embaixada cubana no Panamá, a Coordenadora Nacional de Solidariedade, as organizações populares e sindicais, bem como a Associação Martiana de Cubanos Residentes no Panamá, intensificaram as ações destinadas a exigir o fim das medidas coercitivas, mas também a contribuir para o desenvolvimento legítimo de Cuba.
Caravanas, congressos, coleta de suprimentos médicos e atos de recordação de aniversários históricos também foram palco de condenação de outras pressões arbitrárias, como a inclusão de Cuba na lista espúria de nações patrocinadoras do terrorismo.
A mais recente Reunião Nacional de grupos de solidariedade, realizada em Boquete (Chiriquí), aprovou resoluções que apoiam a causa do povo cubano pela cessação do bloqueio criminoso e para que Washington retire a Ilha da lista discriminatória que prejudica suas relações financeiras e comerciais internacionais, entre outras consequências.