Foto: @EmbaVECuba
Havana, 06 de março (RHC) A trajetória do líder venezuelano Hugo Chávez e seu legado como homem visionário foram rememorados na terça-feira no Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), por ocasião do 11º aniversário de sua partida física.
Um painel sobre o estudo da vida e da obra de Chávez relembrou seus ensinamentos e todas as ações que desenvolveu em busca de garantir um estado de justiça social na Venezuela.
O embaixador venezuelano em Havana, Orlando Maneiro, recordou o primeiro encontro entre Chávez e o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e como, uma década depois desse "primeiro abraço", nasceu a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América -Tratado de Comércio dos Povos, em 2004.
Destacou a transcendência que o mecanismo de integração teve para ambos os povos, graças à "visão de dois grandes". Maneiro enfatizou que uma das maiores expressões das relações entre a Ilha e a República Bolivariana foram os mais de 39.000 colaboradores cubanos e venezuelanos, estes últimos formados na Ilha, que trabalharam no país sul-americano durante a pandemia de Covid-19.
Ressaltou os esforços de Chávez para estimular a solidariedade na América Latina e no Caribe e que uma de suas expressões foi o acordo regional de energia Petrocaribe, ainda em vigor, sob condições especiais, disse.
Ele explicou que essas "condições" se devem ao fato de que a Venezuela está sofrendo "os mesmos ataques e as mesmas medidas coercitivas unilaterais que os Estados Unidos aplicam aos nossos irmãos em Cuba".
Ressaltou que a Venezuela está comemorando 25 anos da Revolução Bolivariana, 11 dos quais foram passados sem a presença física de Chávez, mas foi possível seguir em frente graças ao seu legado e à mão do povo cubano.
Por sua vez, o vice-presidente do ICAP, Víctor Gaute, refletiu que Cuba foi muito influenciada pela Revolução Bolivariana devido à proximidade, aos laços bilaterais e à identidade de pensamento e ação entre os líderes dos dois povos.
Enquanto isso, o diretor do Centro Fidel Castro Ruz, René González, disse que a influência do libertador Simón Bolívar e a causa venezuelana estiveram presentes em todas as etapas das lutas pela libertação de Cuba. (Fonte: Prensa Latina).