o
Havana, 07 de março (RHC) O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, ratificou que seu país condena o genocídio cometido pelo governo israelense contra o povo palestino, com mais força desde 7 de outubro passado.
Em seu perfil X, o chefe de Estado reiterou seu apelo para não permanecer em silêncio diante do massacre de quase 30.000 civis na Faixa de Gaza nos últimos cinco meses, a maioria mulheres e crianças.
Manter uma postura indiferente diante do massacre do povo palestino "não é apenas inaceitável, é incompatível com a dignidade humana", advertiu Díaz-Canel retomando um trecho de seu mais recente discurso na Cúpula da CELAC, realizada em São Vicente e Granadinas.
Na reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e em vários fóruns internacionais, Díaz-Canel exigiu o fim imediato dos bombardeios indiscriminados contra a população e a infraestrutura civil dos territórios palestinos.
O movimento político e militar palestino Hamas invadiu o território israelense em 7 de outubro do ano passado, deixando mais de 1.500 mortos e fazendo dezenas de pessoas reféns.
Em resposta, as chamadas Forças de Autodefesa de Israel assediam sistematicamente os habitantes do norte de Gaza com bombas, operações terrestres e o corte de serviços básicos, causando o deslocamento forçado de cerca de um milhão de palestinos para o sul (também sob assédio).
A maioria dos países da comunidade internacional rejeita as ações de Israel, ao mesmo tempo em que ocorrem mobilizações em várias cidades, incluindo as de Cuba, exigindo o fim do genocídio contra os palestinos. (Fonte: Prensa Latina)